terça-feira, 1 de setembro de 2009

Aperta o play.

É bom olhar lá fora e ver somente o que se tem. Preto no branco. No duro. Querer sorrir sem motivo e sorrir. Fazer as coisas de uma forma tão ineditamente igual a todos os dias. Ver o céu. A terra. E continuar andando a procura de nada. Sem rumo. Mas com destino traçado. É a falta. Da espera. Da saudade. Do sentimento. E, pela primeira vez, isso não é ruim. Não é bom. Não é nada. E enquanto continuar assim, por mim, tá tudo bem. Eu no meu canto. Feliz na intensidade cabível ao meu riso frouxo. Os amigos ao lado. No brinde. Na presença. Na certeza que no fim do dia, as coisas vão ficar ainda mais leves. Porque o que importa, não é o que se sente. É como se sente. E por tudo isso, as coisas são mais lindas desde que deixei de fazer força pra esquecer. E vi, que assim ando esquecendo. E a prova de tudo isso, não são as palavras que digo. Mas o sorriso que aparece no rosto enquanto escrevo. Porque a lágrima deu lugar ao riso. Assim como o gostar a lembrança. E até posso procurar teu rosto. O coração ainda pode acelerar. Mas te ver já não é tão bom quanto antes. E isso vai, CONTINUAR, passando.