segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Um sorriso muda tudo.


Se tudo tem que terminar assim, que pelo menos seja até o fim. Pra gente não ter nunca mais que terminar.

Ponto.

Hoje, não estou aqui pra falar muito. De muitas coisas. Tô quieta. Alegre. Sem jeito com as palavras. Tô sem saudade. Sem mágoa. Sem aquele aperto no peito que me faz escrever frases e linhas intermináveis sobre sentimentos. Tô quieta. Muda. Estável. Não acho nada. Nem procuro. Um amor ou um ponto. Ou os dois. Ou vários. Por isso, mantenho-me sóbria. E tenho certeza que não sinto tanta falta. Entendi que ela está presente em todo lugar menos em mim mesma. E isso não é ruim. Nem bom. Não é nada. Porque eu sei que dá pra construir qualquer coisa com o que não aconteceu. E como sei.
Então me dê sua mão, vamos sair pra ver o sol.


domingo, 30 de agosto de 2009

É, ainda te procurei em cada rosto. E pelo visto, a saudade não sumiu.

sábado, 29 de agosto de 2009

Ainda dá pra ouvir as músicas daqui.

'Não te quero por um fim de semana,
Não te quero só por uma noite.
Só quero você, só quero se for
Amor pra vida inteira.'

'Eu só quero que você entenda
O meu sentimento é verdadeiro
Não há segredos quando o amor chegar.'

'Baby, as palavras estão mudas
As conversas tão vazias
As explicações são vagas
Só eu sei como eu queria falar do meu amor
Abertamente sim, ir até o fim.'

'Sempre vou me lembrar de nós dois
Quando a música tocar no rádio
E a saudade dentro do meu carro
Relembrar de quando começou.'




Agora junta tudo e faz uma história.
=)

Falando em versos.

Porque teve um noite em que tudo tinha alegria. A companhia. A risada. A certeza. E a música. Teve uma noite em que as pessoas estavam mais coloridas. Tinham mais vida. Mais motivos. E menos sentimento. Ahhh, teve uma noite assim. E essa noite foi ontem. E a música insistia em continuar tocando...

Amigos Sertanejos - Agora é diferente
E só por ontem, eu não pensei em você. E não senti saudade. Não quis te ver. Nem tá perto. Acho que começo a me desprender. A não notar você em todo mundo. Deixar as coisas nos lugares certos. Começo a sorrir à toa de novo. A ser leve. A ser bonita. Tão bonita.

É hora de ir e deixar em mim o que precisa ficar.


E me acompanhou por dois dias.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Trechos em construção.

Para Francisco,

'Lembra da alegria? Que era nossa e era de cada um? Lembro agora como há muito queria. Em tão pouco tempo, tanto. E o que é tão ou tanto ou tão pouco diante do que sentimos. Com você aprendi que era grande a minha capacidade de amar. Tateamos até encontrar o encontro. Era ele. Da confusão, fusão. Sorrimos. E o sorriso foi fácil. Verdade. Fica a essência, mais que a saudade. Sinto o perfume. O que faço com a parte que lhe cabia? A saudade é grande, mas não maior que a vontade de haver o seu sorriso por mais tempo. Queria isso e muitas outras coisas. Mas não vim ao mundo para conjugar o futuro do pretérito. Quero outras. Quero mais.




Um segundo, e o que era futuro virou passado, sem ter sido presente. Um segundo, e a resposta era outra.'


Enquanto escrevo, a música invade o quarto.
Maria Gadú - Lanterna dos Afogados
E quem me viu ontem já não me conhece mais.
[contar um segredo: unha feita e franja cortada, comecei a andar por mim.]

Sonhos

Depois de muito tempo, sonhei. E lembrei depois. Imagens confusas de coisas ainda misturadas. E no resumo, lembro que sonhei. Só não sei o que.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Porque agora me bateu uma tristeza. Uma saudade. E uma vontade de pedir pra você voltar.


Lido.

Atiramos pra todos os lados. Somos baleados por qualquer um. E o coração leva um monte de pontos por causa dessa tragédia chamada "PRESSA".



Pois é. Pois é.
E viva o outro lado da moeda.
Um 'ipe ipe urra' pro dia seguinte.
Abro FELIZ no peito, é meu direito.

Fez-se novo.

Porque entre tudo que poderia acontecer, isso me deu um novo ar. Deu luz. E a certeza que amanhã, tudo pode acontecer. E vai ser tão mais feliz. Ainda bem.
Troquei de roupa. Maquiei. Me fiz bonita. E vi. Tudo isso com muita vontade e um pouco de som.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

E por falar nas mesmas coisas...

...uma Maria me lembrou de certa Mariana. Retratou uma música. Se fez verso. Cantou.


'Quando chega a noite e você pode chorar.
Pra quem precisa chegar...
...eu estou te esperando.
Mas já não me importa, ainda sei me virar.'

Nada mais que uma canção.

'Quero te falar sobre o dia em que nos conhecemos e como me sinto quando você me abraça forte.'

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

'parece que fugiu de casa'

Pra mim.

'...me trouxe uma alegria de perceber que até a falta traz presenças.'
[Cris Guerra em para Francisco]



A vida.

Um dia, pensei ser tão difícil se apaixonar por alguém. Dividir. Programar. Repartir com outra pessoa tudo o que você sempre teve pra si. Depois, vi o quanto era fácil tudo isso. O encontro. O gostar. E o querer estar perto, então... coisa óbvia. Coisa certa. E doída. Porque não se pode ter o que quer. Nem sempre. Mas os dias passam, e as pessoas mudam. Elas terminam mudando a forma de pensar. O jeito de sentir. E a presença. Daí vemos que o mais difícil não é se apaixonar, é esquecer.




'Ainda sinto saudade só não sofro mais com isso.'

domingo, 23 de agosto de 2009

Ainda assim.

'Saudade de como eram as coisas. Sinto tua falta.'
Foi isso que escrevi. Depois mandei. E a resposta nunca chegou.

Assumo...

...saudade veio. Bateu. Doeu. E permanece aqui comigo.

sábado, 22 de agosto de 2009

A música fala.

E porque, ao ligar o som do carro voltando pra casa, a música falou mais alto.
'Eu só quero saber o que pode dar certo. Não tenho tempo a perder.'

'all my loing'

Cala esse pensamento e ama. Ponto.
Simples assim.

Ao raiar o dia.

Me peguei olhando mensagens. Só não sei se foi por lembrança ou por saudade. Ou os dois.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Comigo.

Nem sempre a vida trás de volta o que tempo separou do coração.


A vida na sua medida.

I could just stay here beside you.

E a música tocou.

Porque hoje, enquanto eu ligava o notebook e via chamadas no celular, a música tocou. E tocou na hora certa.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sou réu confesso.

Confesso que mandei mensagem pra ele. Não só pela saudade. Pela lembrança. Pelo gostar. Mandei, porque não achei justo o 'lembrar' só pra mim.




'No dia que ocê foi embora, eu fiquei sentindo saudades do que não foi. Lembrando até do que não vivi. Pensando em nós dois.' E dessa vez foi por lembrar.

E juro, foi só por lembrar. Agora vou tentar voltar a dormir. O mundo continua lá fora. Ainda bem!




Falando por música.

Ontem mesmo, eu falava da saudade que sentia pela forma como ele costumava me falar as coisas através de música. E como num acaso, eu lembrei dele exatamente por isso. Como se o coração ouvisse a letra, e os ouvidos sentissem o som. Uma mistura estranha de alegria, nostalgia e saudade. E se todo esse sentimento não pode ser expressado como deveria... escrevo. Pra que assim, fique mais aqui do que em mim.

'Pra você eu faço tudo um pouco mais
Pra você ficar comigo e ninguém mais
Largo os compromissos
Deixo tudo ao lado
Você tenta então me convencer
Que é melhor não fazer planos pra você.'





Se eu pudesse, mandava essa música pra ele ouvir.

Conversa de mãe e filha.

O tempo está passando tão rápido que se a gente não colocar o tênis, acaba perdendo o ritmo.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

É o que me interessa.

Por muitas vezes, pensei ser capaz de amar tanto quanto seria amada. Acredito que, em algumas delas, nada disso se tornou real. A gente espera da vida. A vida espera de nós. E ficamos nessa, entre um e outro. Entre nenhum. E nada. Esperamos encontrar alguém que, assim como nós, queira um alguém. Que esteja disposto a não ser um projeto singular. E trocar o eu por nós. Esperamos mesmo sem querer esperar, que tudo seja verdade. Que dure. Mesmo o pra sempre sendo muito tempo, acabamos por acreditar que duraria um pouco mais. E mais um pouco. Nos dedicamos tanto a essa espera, que nos acostumamos a olhar sempre em frente. Como se lá estivesse a certeza de tudo. Ali. Parado na esquina. E não seria tanta loucura se de preferência, tivesse logo abaixo de um letreiro luminoso a refletir nosso nome. Verdade. Esperamos que as coisas sejam explícitas. Temos preguiça de procurar. Queremos o mais fácil. O mais certo. O que parece encaixar direito. Ser perfeito. Inteiro. Não esperamos um príncipe encantado, mas queremos exatamente a sensação que ele trás. Ou deve trazer. Sabe-se lá. Queremos entender tudo. Saber de tudo. Qualquer coisa que nos traga a menor ilusão de segurança. Esquecemos que nada é tão certo. Que não existe lugar marcado. Alma gêmea. Ou caixa forte pra guardar nada. Nunca vamos ter total certeza. Nunca. Ou se acredita. Ou vai sempre achar algo que não encaixa. Uma palavra que falta. Uma história que não bate. E confesso: POR MUITO TEMPO ACREDITEI QUE ME MANTER LONGE ERA ME MANTER SEGURA. E percebi que com isso, só me mantive distante. Das pessoas. De mim. Da vida. Poderia ter sido feliz em muitas ocasiões. Muitas que não fui. Por opção. Admito. Admito isso como admiti todo meu sentimento por ele. Um dia. Um tempo atrás. E lembro, como se fosse hoje, o aperto no peito pelas palavras recebidas. Tudo porque acreditei que, assim como eu, ele também tava disposto. A não saber. A arriscar. A viver. Mas ele teve medo. Tem medo até hoje. Lembro que pensei em desistir. Deixar pra lá. Mas fiz exatamente o contrário. Eu que sempre fiquei na defesa, parti pro ataque. E foi assim que eu percebi que as palavras dele não tinham rejeição. Tinha precaução. Foi então que, ao invés de me afastar fiquei presente. Mostrei sentimento. Verdade. Gostar. Dei a ele qualquer certeza que poderia dar. Então se rendeu. Foram as semanas mais especiais. Porque tudo o que a gente sempre procura é alguém pra ta perto. E ele tava. Mesmo longe, se fazia presente. E era tão linda a forma como me tratava. Mas foi então que minhas certezas já não foram suficientes. E por qualquer motivo [que confesso, ainda não entendi], ele resolveu ir. Dessa vez não tive como impedir. O que mais eu poderia falar que não foi dito? E não se engane eu ficaria a repetir as mesmas coisas pra ele quantas vezes fosse necessário. Até voltar. Até olhar nos meus olhos. Abrir o conhecido sorriso. E me abraçar. E confesso: EU TENHO TANTA SAUDADE. Mas nem sempre a saudade é querer que o tempo volte. E não quero volta. Quero recomeço. Quero o sentimento. A verdade. E a presença. Quero sorrir e me entregar ao que era feliz. E desculpe por isso. Por o querer. Por perto. Não quero só lembrança. Mas fiz uma promessa pra mim à ele: 'não vou enchê-lo com minha saudade nem com meu sentimento.' Admito que as vezes é tão difícil cumprir tudo isso. Não consigo ir embora de mim pé. Imagine de você?! E por mais que eu queira me manter afastada, não posso negar que ainda acredito nas mesmas coisas. Ainda acredito no que sinto. Acredito em mim. Nele. Em um nós que hoje, e só por hoje, está tão só. E não dá pra negar, meu coração ainda acelera ao vê-lo. Mas existe hora e lugar pra isso.







E ainda lembro do tempo em que ele dizia coisas através de músicas. Lembro que essa foi tão especial, que não só mandou a música, mas a letra, dias depois pro meu celular.