terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Esperança de Mário Quintana.

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FELIZ natal.

Viva 2010. Simplesmente viva. Cada segundo, cada minuto, cada hora, cada dia, viva intensamente todas as emoções. Ria muito. Chore o quanto achar necessário. Descubra o poder do abraço e do beijo. Do carinho no momento inesperado. Do sorriso sem motivos. O poder do toque, no momento exato em que o outro cambaleia.

Simplesmente. Ousadamente. Sinceramente. E concretamente.
VIVA!


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Tão cansada que já não mais escrevo, soletro.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Hoje seria o dia.

Hoje é apenas sono, mas amanhã... pode ser que as coisas melhorem um pouco.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O que ficou pra trás, já era. Antes tarde do que nunca a ficha cai. Parte para uma posição de mulher-bem-resolvida-que-sabe-o-que-quer-da-vida-de-agora-em-diante.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Quanto tempo existe entre dezembro e janeiro?

Minha vontade era de te inventar por toda a eternidade. Para que não me faltassem oportunidades. Para que me sobrassem teus sorrisos. Meu desejo era parar minha cabeça e me concentrar naquele dia. Naquela noite. E em tudo que me dizias. Tanto falado e nada a se dizer. E contudo, eram apenas nós dois. E por isso tudo fluía. Um conjugado. Um algo que passou por ti e ficou em mim. Aos poucos, abandonei as terceiras pessoas. Do singular e plural. De repente, todos os textos começavam com eu ou eram endereçados a tu. As vezes, e só as vezes, queria não te procurar no meu olhar confuso, nas linhas tortas das palmas da minha mão. Queria entender. Compreender. Aceitar que os dias passam e você continua a não estar aqui. A cada dia, se afasta mais. E vai pra longe. Um distante tão grande que não me sobra fôlego. Nem mira. O tempo que passa. O tempo que fica. Eu também vou saindo do meu lugar... saindo das coisas que não vão acontecer. Aos poucos. Ainda é estranho. Ainda te sinto. Te quero. Fez-se parte de mim. E adimito: 'não consigo ir embora de mim a pé.' É como se eu não abrisse mão dos planos. Dos emails que eu nunca vou receber. Das viagens que a gente não vai fazer. Ando evitando dormir. Você não está mais aqui. E eu não sei ainda o que isso significa. Mas ontem eu tentei contato. Uma palavra. Qualquer coisa que me mostrasse teu pensar. Sem resposta. Com imaginação. E juro que já tô sofrendo por antecipação. E me vejo seguir calada enquanto falo. Me cozinhando a fogo brando. Disfarçando a minha falta de coragem. Minha falta de saber. A falta que sinto do meu eu contigo. E me perco. Em pensamentos. Em gestos. E antes que não me encontre mais, preciso acreditar que as coisas rodam em espiral. É isso ou acabo me perdendo.


Escuta o que me faz lembrar de ti:


terça-feira, 15 de dezembro de 2009


É hora de ir e deixar em mim o que precisa ficar.
'Nem tudo o que se quer se tem.' E foi dormir com essa sensação. Fez força e não chorou. Fechou os olhos. Buscou sonhar. Fugir dali a qualquer custo. Uma pena as pernas não alcançarem a pressa.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A música não pára.

Tem que amar com fé.
Tem que morrer de amor pra não se arrepender depois que o tempo passou, é.
Tem que dizer adeus pra não acomodar
Mentira por mentira eu prefiro ficar só... Sem você... Sem ouvir, nem dizer.
O que acabou-se o que era doce virou sal
O mundo continua indo e vindo, é natural
Noites tão modernas, chances infinitas de encontrar alguém que faça minha cabeça sem precisar pensar
Se a solidão vier, tenta se apaixonar
Vivendo dia e dia, deixando rolar, é.
Mas tem que ser alguém que valha a pena amar
Mentira por mentira eu prefiro ficar só.

Só você sabe.


Como um mutante...

...no fundo sempre sozinha. Seguindo o meu caminho.
'Não é muito difícil achar que parece uma coisa e na verdade não é.' E é tudo verdade.

Tá, hoje eu tive tempo pra pensar.

...e pensei muito. No que eu tenho, no que eu quero e no que eu posso ter. Grandes verbos. Imensas verdades. E quase nenhuma conclusão. Embora em um ponto eu concorde comigo mesma: 'se não for em conjunto, que seja só. Mas seja!' E, como em tantas outras vezes, percebi que ter nada nem sempre é não ter tudo. Percebi que as coisas podem não depender de mim, mas eu posso ir onde quiser e até onde quiser. E por agora, pra mim, chega. Parei por aqui. Vou apreciar a paisagem. Olhar pro lado. Sentir outros ares. Tentar ser 'totalmente' feliz. Porque felicidade não vem em pedaços. Em instantes separados. Ela é contínua. Prolongada. Extensa. Felicidade é exclamação e nunca ponto. E eu não posso ter mais entrelinhas do que linhas. Não posso porque não quero. E isso sim merece um ponto. E não é por dúvidas ou falta do gostar. É somente porque eu quero mais e você menos. Eu até quero entender, mas acho que isso é só mais uma desculpa que eu a mim mesma pra disfarçar a decepção. E até agora, eu sei que espero o retorno. Eu sei, mas não devia.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Buscando atrás.

Verdade. Esperamos que as coisas sejam explícitas. Queremos o mais fácil. O mais certo. O que parece encaixar direito. Ser perfeito. Inteiro. Poderia ter sido feliz em muitas ocasiões. Muitas que não fui. Por opção. Admito. Admito isso como admiti todo meu sentimento por ele. Um dia. Um tempo atrás. E lembro, como se fosse hoje, o aperto no peito pelas palavras recebidas. Tudo porque acreditei que, assim como eu, ele também estava disposto. A não saber. A arriscar. A viver. Foi então que, ao invés de me afastar fiquei presente. Mostrei sentimento. Verdade. Gostar. Dei a ele qualquer certeza que poderia dar. O que mais eu poderia falar que não foi dito? E não se engane eu ficaria a repetir as mesmas coisas pra ele quantas vezes fosse necessário. Até voltar. Até olhar nos meus olhos. Abrir o conhecido sorriso. E me abraçar. E confesso: EU TENHO TANTA SAUDADE. Mas nem sempre a saudade é querer que o tempo volte. E não quero volta. Quero recomeço. Quero o sentimento. A verdade. E a presença... saudade veio. Bateu. Doeu. E permanece aqui comigo. Um dia, pensei ser tão difícil se apaixonar por alguém. Dividir. Programar. Repartir com outra pessoa tudo o que você sempre teve pra si. Depois, vi o quanto era fácil tudo isso. O encontro. O gostar. E o querer estar perto, então... coisa óbvia. Coisa certa. E doída. Porque não se pode ter o que quer. Nem sempre. Mas os dias passam, e as pessoas mudam. Elas terminam mudando a forma de pensar. O jeito de sentir. E a presença. Daí vemos que o mais difícil não é se apaixonar, é esquecer. Agora, ainda sinto saudade só não sofro mais com isso.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Escuta e só:

Pior que o melhor de dois.
Melhor do que sofrer depois.
Se é isso que me tem o certo.


E em cada passo que , levo um pedaço teu. Um jeito. Um verso. Um significado só meu. Tão meu.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Poker.

Desfaça a jogada. Na próxima, aumente as apostas... fique comigo.

Esperança:

'Começos ruins fazem finais felizes.'

A noite me pega no contrapé.

Assumo:

...não sei esperar. Muitas vezes, não sei o quê esperar. E, no entanto, sinto a agonia, a vontade de ter as respostas, para perguntas que, muitas vezes, nem foram formuladas. Por dentro, um vulcão. Queimando etapas, destruindo planos, atropelando falas, calando atos. E tudo que eu queria era saber esperar. Calmamente. As mãos sobre o colo, sem pressa esperaria que ele se declarasse, que a vida melhorasse, que as oportunidades acontecessem. Mas nada era assim, no segundo seguinte do que poderia ter sido, já queria ter ou ser, não importa. Queria o amanhã, quando o ontem ainda desfilava. Queria o futuro preso em cadeias de planos intermináveis. E de tanto querer o que não conseguia ter, ficou assim, sem nada nas mãos.







Amora.
Feminino de amor.






'Mais amor ainda.'

domingo, 6 de dezembro de 2009

Ainda sinto seu abraço. Forte. Seguro. Firme. Ainda sinto você. Seu cheiro. Seus olhos. Sua boca. Ainda. E só.

Acho que estou me apaixonando.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Assim eu tava ontem, não hoje.

Eu li no 'A vida sem manual'. Achei pertinente. Cabível. Tão lógico a minha própria lógica, que resolvi transcrever:

'Você me fala de seus problemas. E pela primeira vez, eu não quero te ouvir. Por que dessa vez, só para variar, eu queria falar dos meus. Não, não se espante, sei que não é meu estilo falar de mim mesma. Mas acho que ando cansada de ser forte. Cansada de esconder minhas lágrimas em banheiros. Esgotada demais de frases que me dizem que tudo irá dar certo. Não, eu não quero frases que elogiem minha força e coragem. Quero me assumir frágil e covarde. Hoje o que quero, e preciso, é o escuro do quarto, o silêncio, a ausência do riso. Quero o cinza e nada de flores. Hoje a dor é vencedora. Amanha a batalha recomeça...'