quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Do baú.

Certas coisas não mudam mesmo quando tudo já não é o mesmo.
As vezes a gente pensa, outras prefere nem lembrar.
Coisas do passado
Sentimentos apagados
Emoções quase esquecidas.
No meio de tanta coisa a ser dita
O silêncio prevalece outra vez.
Como a muitos anos
Onde podia se deixar levar pela intuição
Seguir a emoção
E simplesmente viver.
Difícil, agora, é pensar tanto.
Pesar circunstâncias
Rever conceitos
E se acostumar com as idéias pré-reformuladas.
Ser feliz
Tentar sorrir
E seguir em frente.
Sempre com um pé a frente do outro.
Como se meu caminho fosse escrito nesse mesmo momento.
Como se eu não quisesse saber mesmo sabendo
Que na vida, nem certo nem errado são julgados
Mas sim, tudo o que se quis viver
E exatamente aquilo em que se permitiu.
Se mudaria minha história?
Talvez sim, talvez não.
Não importa mais o que eu fiz no passado,
Mas o que me transformei no presente.
Vivendo
Arriscando
Sorrindo
Sabendo o que me faz bem.


[escrevi em 06.07.2007]
O enredo do meu samba mudou em alguns pontos. Minhas história foram tantas e tantas vezes reescrita. Parada aqui, vejo como é bom deixar as coisas em seu devido lugar. Deixemos de lado a melancolia do "reviver é viver!" Não se vive 2 vezes.