sábado, 9 de janeiro de 2010

Sim, finalmente um não!

Não! Eu poderia ter dito qualquer outra coisa. E se eu não tivesse tão afim de mudar, eu realmente teria falado. Mas eu queria mudar. Precisava disso. Estava cansada das coisas serem repetidamente iguais mesmo sendo diferentes. Já não aguentava mais essa minha interminável espera do que poderia ser 'o grande homem da minha vida.' Mas não. Não era. Não é por falta de sentimento. É por deficiência de ação. Dele. Nunca sabia como deveria agir. Mas, ainda assim, preferia agir. Nunca recebia resposta. E se recebia, era como minha prima costumava dizer: 'não sei pra que tu insiste, se ele nunca te trata bem.' Pois é, minha cara, as coisas mudaram por aqui. Eu posso ser a mesma carente solitária de alguns anos. Posso continuar sem muita coragem de enfrentar tudo de cara. Mas não sou mais aquela menina sentada de pernas encolhidas e cabeça baixa, choramingando baixinho à espera de quem sabe receber uma resposta de nada. Uma vez me contentei com alguns minutos de atenção... mas depois percebi de que valiam esses minutos diante de todos os dias que fiquei a disposição de qualquer sinal. Não quero isso pra mim nunca mais. Não quero! Como também não quero as coisas apenas do meu jeito. Poderia ser meio a meio, mas não houve negociação nem muito menos interesse. Um apenas: 'você quem sabe...'. Nisto acertou em cheio. Eu sei, você não. Pois bem, não houve enganos ou desenganos. Uma solene despedida. Um breve boa noite. E um seco tchau. E, pela primeira vez, o fim foi bem melhor que o começo. Melhor pra mim que vai ser assim.