quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

E hoje, só isso.

Não importava que aí dentro fosse quase nada. Nunca esperei entender, ou ser o que já éramos. E, passo a passo, você foi passado ao acaso. À impassibilidade que nunca tive. À gaveta das histórias pela metade. De repente, não mais que de repente, se fez presente. E a presença assustou. Encantou. Se fez querida. Sem ter como agir, me calei. O que tinha para dizer que pudesse ser mais completo que o silêncio? Aí você chega [tão lindo] e vai embora. Talvez, assim como eu, não tivesse ação pro próximo ato. Ou talvez, simplesmente, não houvesse o que fazer [mas andei esperando respostas]. E se eu deveria, naquele momento, ter ido embora... o caso é que eu tive medo de fechar a porta e perder algum detalhe. Tô só vendo. Sabendo. Sentindo. Escutando. E não posso falar. Pois é... Eu queria dar conta do meu pensamento e às vezes [só às vezes] saber do teu.