sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A música tocou no som e em mim.

Me peguei pensando em tempos atrás. Sei que, de alguma forma, isso acaba sempre acontecendo. Mas não é a mesma coisa. Não é o mesmo sentimento. É diferente. Sem lógica. Sentido. INesperado. E ao mesmo tempo, tão esperado. É aquela sensação de que deixou algo pra trás. E que pode voltar e pegar. Viver. Querer, novamente. É o que não poderia ter imaginado. Foi o fato. E não o pensamento. Alguma coisa nos olhos. Na voz. Na chegada. Foi o nada que me fez querer de novo. E me lembro do quanto eu quis tudo aquilo. Lembro do medo de arriscar. Da contradição de te manter longe enquanto te queria por perto. E de acordar com você do lado. E da vontade do dia seguinte imitar o dia anterior. Lembro da sensação de ter preenchido qualquer distância entre nós, mesmo ainda havendo quilômetros de contextos ainda não tão resolvidos. Era como da primeira vez. E por isso, e só por isso, eu fechei os olhos e pude dormir. E ninguém vai saber todo o pensamento e sentimento que vivi naquele instante. Na vontade que era minha e de mais ninguém. E eu sei... aquilo foi só uma faísca. Do que pode ser ou do não pode. Como da primeira vez. Tudo outra vez. O sorriso. O toque. O sabor. O sentir. E o difícil disso tudo é a mistura de lembrança, saudade e sentimento. E não quero pensar tanto pra não fazer planos. Enquanto estiver aqui, vou aproveitar o que tenho. O que estou tentando dizer é que você é uma parte tão boa dos dias atuais. Só isso.