quarta-feira, 28 de abril de 2010

É por você que continuo escrevendo.

Guardo pra ti o melhor de mim... a essência. Aquilo que nunca morre. Aquilo que nunca acaba. O que é mais sincero. Mais certo. Mais teu. E não é por querer. Não é por guardar. Não foi uma escolha. Uma chance à mais pra ser feliz. Foi algo que ficou presente. Ficou vivo. Ficou. É um sentimento diferente. Uma sensação. Um quê, sem porque. Sem razão. Uma vida tão nossa. Só nossa. E não tem como explicar o que é tudo isso que existe com a gente. E não há pra quem nem pra que dizer. Tu sabe. E sentir, me basta. E a gente é 'a gente' assim, sem início. Sem fim. Sem endereço certo. A gente é muito mais gesto. Muito mais olhar. Muito mais pele. E, desculpe os demais, mas acho que isso é gostar. De verdade. É ser por querer ser. E não por ser, simplesmente. Somos o que menos se espera. E não nos julgamos. Não nos medimos. Arriscamos! Sem saber no que iria dar. Por isso, acho isso tudo tão sincero. Porque não houve planos. Não houve dois caminhos. Duas formas de agir. Sem pensar, aconteceu. Sem esperar, continua acontecendo. Dia após dia. E é tão bom. Tão feliz. Tão real. Um encontro marcado sem tempo nem lugar. E não estamos atrás de amor eterno. Não estamos atrás de nada que não seja um ao outro. Que não seja essa vontade de desatar o nó na garganta. De matar essa saudade. Não estou atrás de nada que não seja encostar no teu peito, sentir teu cheiro e ter certeza que é exatamente ali que eu deveria estar. Segurar sua mão. Sentir teu corpo. E ser amada... como se não houvesse amanhã.


*... é que hoje tenho (ainda mais) saudades de tu.