sábado, 4 de setembro de 2010

Desculpa, mas é como me sinto! Pouco.

Eu pensei em tanta coisa. Eu quis. Desejei. Fiz planos. E nada. Você não estava aqui. O dia todo, e você só não estava aqui. E eu esperei. Primeiro que você ligasse. Depois que aparecesse. E dos dois, você só falou. Disse e não fez. De novo. E me sinto tão confusa. Tão pequena. Tão mesquinha em te pedir um pouco mais de atenção. Você é ótimo. Maravilhoso. Mas por mais que eu fale, às vezes, você pensa só em si mesmo. No que é bom pra você. No que vai te fazer feliz. E eu, que acho que nunca peço nada, só insisto em você parar pra me ver um pouco. Pra entender o quanto gosto de estar contigo. E pela manhã, enquanto me dizias todas aquelas coisas lindas, eu ficava à pensar na sorte que eu tinha de te ter por perto. Comigo. Junto. Mas as horas passaram. O portão não abria. Você não entrava. Nem seu sorriso. Nem seu cheiro. Nem toda a paz que eu sinto ao teu lado. O telefone chamou. Não queria tá com ninguém. Tinha te dito que queria fazer algo diferente. Você também falou, lembra? Não. Você não lembrou de nada. Talvez hoje, você tivesse exatamente o que queria ter. Talvez hoje, eu precisasse não ter nada. Toda a atenção que você agradecia, era a atenção que eu procurava. Jamais, vou cobrar nada. Nem lembrar. Cada coisa tem que ter seu próprio espaço. Sua própria lembrança. Só quero que faça o que quer. Quando quer. Não duvido nunca de nada seu. Nem do gostar. Nem do querer. Nem de coisa alguma. É que esperei demais por você. De você. Talvez hoje, eu fosse só uma certeza que tem consigo. Talvez. Eu sei!