segunda-feira, 13 de junho de 2011

Tentei falar, mas só escrevo.

Sabe amor, quando tudo começou a gente não tinha a menor pretensão de nada. Não tinha planos. Nem sonhos. Nem a menor ideia onde tudo iria dar. E começamos devagar. Começamos com espaços enormes entre nós. Respeitando o tempo. As decisões. O sentimento. Que não sabíamos exatamente o que era. E se era alguma coisa. A gente decidiu, simplesmente, viver. Os dias foram passando. A vontade de estar junto, de estar perto foi aumentando. E a gente apenas assumiu o que já estava em nossos rostos. Eu vivia um sonho, você seguia com cuidado um sentimento tão grande. E quando eu achava tudo seguro, houve a primeira queda. Depois a segunda. Por um mesmo motivo. E pra ser sincera, se não fosse esse amor tão grande que eu sinto por você, aquele seu pedido de desculpa [quase que sem pedir] não iria adiantar. Mas talvez [quem sabe], isso era necessário pra que você se permitisse viver tudo isso de verdade. Por inteiro. De cabeça. Talvez, se permita entender e saber, o que eu quero dizer quando digo que és o amor da minha vida. Talvez, você possa sentir a imensidão disso tudo. Não fosse amor, ainda assim, seria carinho, respeito, admiração, cumplicidade, amizade, sincronismo, sinceridade, verdade, união, desejo, paixão, tesão e essa vontade enorme de viver a vida toda ao teu lado. E eu não preciso de um dia pra te dizer essas coisas. Eu agradeço todos os dias a felicidade de te ter ao meu lado. E por Deus, eu quero essa vida de te querer pra sempre.