quinta-feira, 1 de julho de 2010

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Quando penso em mim, vejo a ti e fico rindo sozinha. Quando penso em você, me faltam palavras e sobram sentimentos, vontades e uma tanto de alegria. Uma felicidade descabida. Um tudo que me faz te querer cada dia mais. Cada vez mais. É um toque. Um saber. Um falar. Um conhecer. Porque sei exatamente quando vais se render a mim. E é quando sua lógica se estreita e o óbvio desintegra que eu me sinto em casa. Quando tudo o que nos representa é a vontade de ficar junto. De ser junto. O tempo some. E tudo o que precisamos está bem ao nosso lado. E assim deve continuar. Como se tudo fosse um sonho e o coração estivesse cheio. Perfeito. Como se não pudesse ser diferente. E não é. O sorriso no começo. Um abraço. Beijo. Do encontro. Reencontro. Saudade. No silêncio que o olhar diz tudo. E que eu tenho a certeza absoluta que valeu a pena. Continua valendo. Que faz sentido. E continua fazendo. Mais. Muito mais. E que vai continuar assim como somos: cúmplices.