quarta-feira, 7 de julho de 2010

Será que amor ainda existe?

As vezes, fico me achando estranha. De outro mundo. Um daqueles bem distantes. Hipocrisia minha, achar que eu tenho a razão e o mundo todo está errado. Mas eu queria acreditar que amor continua sendo amor. Sério! Sou daquele tipo de pessoa que ainda pensa que sentimento é mesmo sentimento. Que retrata o significado real da palavra. Que deve ser dito com cuidado. Com certeza. Que é pra ser de verdade. Te amo, virou bom dia. Ficou fácil. Perdeu a graça. E o sentido. Olho ao lado e já não sei o que é concreto. Não há tempo exato pro amor. Pra sentir amor. Ser amor. Mas não da pra acreditar em tudo que vejo. Em tudo o que ouço. Não que seja falso, mas será que é sincero? No meio de tanto sentimento, o amor parece o mais rápido. Simplesmente acontece. Pra algumas pessoas, pelo menos. Pra elas, paixão é paquera. Amor é namoro. Casamento é convívio. Tudo assim, separadinho em seu lugar. Cada qual no seu canto. Que é pra não misturar e confundir. Eu, simplesmente, não entendo como tudo acontece. Comigo é um furacão. Ao mesmo tempo. Com intensidades diferentes. E significados iguais. E não falo de amor como se entendesse. E quem consegue entender? Falo como sinto. Como ajo. Como quem diz 'eu amo você'. Com todas as letras. Um amor farto. De boca cheia e com gosto. Com dúvidas e certezas. Mas com toda a verdade que só o coração pode dar. Sem defesa. Apenas com uma vontade imensa do tempo não passar. E tudo durar o instante infinito da minha alegria por amar assim. E ser amada. Numa escolha diária de ter fazer feliz assim como me fazes. Com carinho. Respeito. Dedicação e Cuidado. Junto. Com sinceridade. Pra mim e por você.